Apenas Uma Garota

A segunda parte da história começa mais ou menos assim:  

  

Eu sempre entrava na biblioteca como o se um par de mãos invisíveis me puxasse por aquela porta aberta.  Havia sempre algo de reconfortante e absolutamente lindo ali. Era naquele espaço teimosamente pequeno e sob uma única lâmpada acesa, silenciosa e introspectiva, que eu conheci um pouco mais do mundo fascinante e colorido das páginas.

Foi, naquela pequena biblioteca da escola, que os livros fizeram mais rapidamente seu caminho pelas escadas do meu coração e onde eu, silenciosamente, me deixei afundar em sua teia brilhante.

Os livros continuaram deslizando por mim, e eu fui sendo agarrada, consumida e embutida dentro de suas páginas... vitoriosamente inteira e impensavelmente feliz.